A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR E SUA RELEVÂNCIA PARA O MERCADO DE TRABALHO.
INTRODUÇÃO:
Hoje, o mundo se transforma de tal maneira que a necessidade por cursos superiores se torna cada vez mais enfática. E no Brasil não é diferente, sendo que o Governo abriu oportunidades na Educação para todas as modalidades de curso: Licenciatura, bacharelado e tecnológico. Porém, o que vem sendo discutido é sobre o setor de tecnologia e sua empregabilidade no mercado que, por incrível que pareça é barrada em muitas empresas, não gera propagação, parecendo que a promessa de bons frutos aos estudos fica somente no papel.
Empresas, estas como a Petrobrás. O intuito é driblarmos o Mercado e trazer as verdadeiras oportunidades para quem está se preparando e não encontra seu lugar ao sol. Cresce o número das IES (Instituições de Ensino Superior) com ótimas titulações e, mesmo assim, não preservam o currículo de muitos estudantes. Este percalço parece ter um sentido meramente político do que apenas econômico. Os jovens entram nas Universidades, aprendem e geram o boom do Diploma, ou seja, crescimento diretamente proporcional, tornando-se dez candidatos por vaga. E é apenas o começo. As vagas estão se reduzindo e as Instituições não estão conseguindo suprir com qualidade o aprendizado destes.
O presente trabalho não abre discussão para a regulamentação de profissões e a necessidade ou não do diploma de curso superior, até mesmo porque o próprio mercado determina isso. Contudo, destaca a importância da formação superior e as principais características que diferenciam as categorias, sejam elas na formação de curta ou longa duração. As Instituições educacionais propagam o conhecimento tácito do que irá se empreender no mercado de trabalho, ressaltando o conhecimento empírico. Ambos possuem sutis diferenças que revelam talentos e grandes competências para o Mercado. Isso é de grande valia.
EDUCAÇÃO:
A educação favorece a socialização do indivíduo com fontes de enriquecimento material e, principalmente, espiritual. Ela almeja mudanças intelectuais, trazidas pelo convívio humano, pelos valores, bom senso e pelas próprias leis. No Brasil existem as Leis de Diretrizes e Bases Nacionais. A LBDN divide a Educação em dois níveis: básica e superior. Sendo a educação um processo continuo de desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais do indivíduo em prol de maior integração social. No Art. 1º. da LBDN.(Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.)
Todos os entes públicos têm dever sobre esta, como:
• Estados – Organizar, manter e desenvolver os órgãos e Instituições Oficiais do Sistema de Ensino. Ele define com o Município formas de ofertas de ensino no nível básico. Isso conforme o disposto no art. 38 dada pela Lei nº 12.061, de 2009.
• Municípios – Integrarem-se às políticas e planos educacionais da União e dos Estados. Porém, os municípios só poderão atuar no ensino médio quando os outros níveis “educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental” estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino. (BRASIL, 1998).
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA/ NÍVEL MÉDIO:
Vale ressaltar que o estudante que não tem acesso a formação superior e queira continuar desenvolvendo seus estudos, existem cursos técnicos que podem ser realizados de forma articulada, concomitante ou subsequente com o ensino médio, sendo que a obtenção do diploma só ocorre com o termino do ensino médio e quando estruturados e organizados em etapas com terminalidade, possibilitarão a obtenção de certificados de qualificação para o trabalho após a conclusão, com aproveitamento, de cada etapa que caracterize uma qualificação para o trabalho (Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008).
É um curso de nível médio que tem o objetivo de capacitar o aluno com conhecimentos teóricos e práticos com imersão imediata no mercado de trabalho nas diversas atividades do setor produtivo. Atualmente existem quase 200 possibilidades de cursos técnicos divididos em 12 eixos tecnológicos. (MEC, SENAC, 2014).
Diante da crescente demanda pelos cursos profissionalizantes, os cursos técnicos ainda possuem mais força de atuação no mercado. Isso ocorre, pois estes possuem menor duração e sua colocação no mercado possui um efeito um tanto quanto maior que o curso tecnológico. Apesar da não obrigatoriedade na realização destes cursos, muitas vezes a habilitação profissional é desenvolvida em parceria com estabelecimentos de ensino médio e instituições especializadas em educação profissional. No entanto, os cursos tecnológicos formam uma gama de profissionais capacitados e com os atributos do curso superior, eles vão além das técnicas ensinadas no Ensino Médio.
EDUCAÇÃO SUPERIOR
O Brasil é signatário do protocolo da “Convenção Europeia dos Direitos Humanos” que dá direito a educação e a nível mundial do Pacto Internacional dos direitos econômicos, Sociais e culturais de 1966 das Nações Unidas que garante que “a educação superior deverá tornar-se de acesso igualitário para todos, com base na capacidade, por todos os meios apropriados e, em particular, pela introdução progressiva da educação gratuita".
Os principais objetivos da educação superior no Brasil voltadas à formação profissional é estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico, tecnológico e do pensamento reflexivo, além de formar diferentes áreas de conhecimento, assim como, incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive.
Curso tecnológico: Nos últimos anos o Brasil tem mantido a economia bem aquecida. O mercado vem necessitando cada vez mais de mão de obra qualificada. Neste sentido, os cursos de tecnólogo estão em alta. O número de matriculados em cursos tecnólogos foram 81 mil em 2002 e 870 mil em 2011. (MEC, 2012). Os cursos Superiores de Tecnologia são voltados à especialização em áreas científicas e tecnológicas e sua atuação profissional é em campos específicos do conhecimento. O curso de Tecnólogo existe desde 1971 (Lei N. 5.692/71) ratificado em 95 e 96 e decretado em 1997 e regulamentado pelo MEC em 1999. (SENAC, 2014). São considerados cursos de menor duração, porém, focados em uma determinada área para o mercado de trabalho, além disso, abre espaço para outros cursos de extensão e ou pós-graduação.
O tempo de estudo nesta modalidade é de dois a três anos, porém, é estabelecido no mercado de trabalho numa forma semelhante ao curso técnico, o que muda é o salário. A estrutura pedagógica destes cursos é para atender uma área especifica de um determinado setor produtivo, com objetivo em ampliar sua visão naquele setor de atuação ampliando a possibilidade de ingresso no mercado de trabalho.
MERCADO DE TRABALHO:
Entende-se que as empresas estão contratando técnicos e tecnólogos apontados por Flori (2003) como mão-de-obra de menor custo, pela destreza e dinamismo e principalmente pela motivação que a idade oferece, e até mesmo pelo senso de cidadania, denominada como responsabilidade social. Contudo ambiente organizacional é mutável, as empresas exigem trabalho multidimensionais em equipe, experiência e habilidades pronta com remuneração pelo desempenho.
Grandes empresas ainda persistem em barrar a contratação de tecnólogos para cargos e gerência. Ainda sim, os cursos tecnológicos são muito visados, pois aceleram a entrada pra o mercado de trabalho com ampla formação e qualidade. Com ele pode-se ter ainda pós graduação, mestrado e doutorado.
FONTE: https://www.portaleducacao.com.br/iniciacao-profissional/artigos/56642/a-importancia-da-educacao-superior-e-sua-relevancia-na-inclusao-profissional